sábado, 12 de abril de 2008

Classificados...


Jogo morno esse Flu e Vasco. Para variar uma classificação sofrida e nos pênaltis. Mas classificação é classificação e estamos na final da Taça Rio.

No primeiro tempo o time do Flu criou boas oportunidades, mas não soube aproveitá-las. Do outro lado o Vasco também criou algumas oportunidades e não soube aproveitá-las. Fim do primeiro tempo em um zero à zero.

No segundo tempo, o Lopes colocou o "insinuante" Jean que fez aquilo que não conseguiu fazer quando estava vestindo a camisa tricolor ano passado: um gol. Rebatida mal feita do Luis Alberto, cabeçada do jogador do Vasco, sobra para o Edmundo que consegue girar e chutar fraco apesar da marcação do Thiago Silva. Fernando Henrique dá um tapa na bola para a frente nos pés do Jean, que enche o pé e faz o gol. Parecia que tinha dado um branco na defesa nessa hora.

Daí em diante o Fluminense parte para cima e logo em seguida em uma falta batida pelo Thiago Neves a bola sobra para o Thiago Silva que faz exatamente aquilo que o Edmundo fez no gol do Vasco, gira para cima do zagueiro e bate fraco, só que a bola entra no canto, longe do goleiro vascaíno. Jogo empatado.

Empate que perdurou até o final, sendo a classificação decidida nos pênaltis. O Flu conseguiu converter todos e o Vasco perdeu a última e nos classificamos.

Depois desse resumo do que foi o jogo, vou dizer que o Fluminense esteve novamente abaixo do que vinha demonstrando anteriormente nas outras partidas. Esse elenco do Flu pode render muito mais do que rendeu nesse jogo e tem capacidade de conseguir uma vitória e classificação muito mais tranquilas do que a de hoje, ainda mais contra um time limitado como o do Vasco.

Devemos comemorar, mas saber que tudo poderia ter sido bem menos complicado.

Um ponto que me deixa preocupado é que o Fernando Henrique conseguiu errar o canto em todas as cobranças de penaltis do Vasco. O ponto forte do Fernando Henrique é justamente a agilidade, logo não tem porque ele querer se antecipar ao cobrador e tentar advinhar o canto, quando ele pode muito bem usar essa agilidade para esperar o cobrador definir o canto e tentar a defesa.

Uma vez lembro que o Dida que estava em uma época de grande aproveitamento na defesa de pênaltis na seleção brasileira disse que além de esperar o cobrador definir o canto, ele proposidamente se colocava mais para um lado do que para o outro e não no meio do gol. Ele acreditava que dessa forma o cobrador ficaria tentado a bater no lado maior e que ele Dida confiava na própria agilidade para pegar. Tática interessante e que muitas vezes deu certo.

De qualquer forma passamos e agora esperamos o adversário do jogo de amanhã.

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