O carioca Carlos José Castilho passou a história do Fluminense como um goleiro milagroso. Chamado de "Leiteria" pelos adversários por sua sorte incrível, em pouco tempo virou "São Castilho" para os tricolores. Era também um goleiro de muita coragem. Quando o médico lhe disse que teria que passar dois meses afastado devido à quinta contusão no dedo mínimo esquerdo, Castilho optou pela amputação parcial para poder voltar a jogar em duas semanas. Sobressaíam em Castilho a habilidade para pegar pênaltis, o arrojo e a colocação. Foi o jogador que mais vezes vestiu a camisa do clube, jogando 696 partidas pelo Fluminense.
Castilho jogou no Fluminense de 1947 até 1964 e na Seleção Brasileira. Participou de quatro Copas do Mundo: 1950, 1954, 1958, 1962 sendo titular em 1954. Daltônico, acreditava que várias vezes havia sido favorecido por ver como vermelhas as bolas amarelas, mas era prejudicado pelas bolas brancas à noite. Se sagrou o maior goleiro da história do Maracanã, sendo uma verdadeira muralha na defesa de pênaltis.
Seu primeiro título foi logo em 1951, ano em que o Vasco tinha um grande time e o Flamengo começava a estruturar a equipe que em 1955 fecharia o tricampeonato. Em 1952, Castilho fez sucesso como jogador da Seleção Brasileira e, no Pan-Americano de Santiago, ganhou o título contra o Uruguai, no qual ainda jogavam todos os campeões mundiais de 1950. O jogo terminou em pancadaria, mas Castilho lembra: "Foi meu dia de glória, vingamos o vexame de 1950".
Sua fama de sortudo era merecida. Com ele, acontecia de a bola bater na trave, no corpo, no queixo - e não entrava. Mas também era muito dedicado à profissão, preocupado, por exemplo, em observar em filme as características dos atacantes: "Eu estudava a maneira como Jair, Ademir, Zizinho e os outros batiam pênaltis. Em 1952, defendi seis". Também foi pioneiro em trocar a camisa preta por uma cinza, "para não dar ponto de referência aos atacantes adversários para os chutes".
Castilho nas 696 partidas com a camisa tricolor, sofreu 777 gols, mas saiu invicto em 255 jogos sem tomar gol.
Depois de parar de jogar, foi técnico de vários times do Brasil, com destaque para o Santos campeão paulista de 1984, para o Vitória da Bahia, onde até 2006 é o técnico que mais dirigiu e mais conquistou vitórias no Campeonato Brasileiro da 1ª Divisão (1973/1974), e para o Operário de Mato Grosso do Sul, clube que levou às semifinais do Campeonato Brasileiro de 1978.
Castilho cometeu suicídio em 2 de fevereiro de 1987.
Em 2007, o Fluminense Football Club inaugurou um busto de Castilho na entrada da sede social do clube tricolor, como agradecimento pelos serviços prestados, muito acima do que se pode esperar de um jogador profissional, mais do que isto, pelas demonstrações inequívocas de amor pelo clube que o projetou para o futebol.
Fontes: wikipedia, Site do Fluminense, Flumania
Castilho jogou no Fluminense de 1947 até 1964 e na Seleção Brasileira. Participou de quatro Copas do Mundo: 1950, 1954, 1958, 1962 sendo titular em 1954. Daltônico, acreditava que várias vezes havia sido favorecido por ver como vermelhas as bolas amarelas, mas era prejudicado pelas bolas brancas à noite. Se sagrou o maior goleiro da história do Maracanã, sendo uma verdadeira muralha na defesa de pênaltis.
Seu primeiro título foi logo em 1951, ano em que o Vasco tinha um grande time e o Flamengo começava a estruturar a equipe que em 1955 fecharia o tricampeonato. Em 1952, Castilho fez sucesso como jogador da Seleção Brasileira e, no Pan-Americano de Santiago, ganhou o título contra o Uruguai, no qual ainda jogavam todos os campeões mundiais de 1950. O jogo terminou em pancadaria, mas Castilho lembra: "Foi meu dia de glória, vingamos o vexame de 1950".
Sua fama de sortudo era merecida. Com ele, acontecia de a bola bater na trave, no corpo, no queixo - e não entrava. Mas também era muito dedicado à profissão, preocupado, por exemplo, em observar em filme as características dos atacantes: "Eu estudava a maneira como Jair, Ademir, Zizinho e os outros batiam pênaltis. Em 1952, defendi seis". Também foi pioneiro em trocar a camisa preta por uma cinza, "para não dar ponto de referência aos atacantes adversários para os chutes".
Castilho nas 696 partidas com a camisa tricolor, sofreu 777 gols, mas saiu invicto em 255 jogos sem tomar gol.
Depois de parar de jogar, foi técnico de vários times do Brasil, com destaque para o Santos campeão paulista de 1984, para o Vitória da Bahia, onde até 2006 é o técnico que mais dirigiu e mais conquistou vitórias no Campeonato Brasileiro da 1ª Divisão (1973/1974), e para o Operário de Mato Grosso do Sul, clube que levou às semifinais do Campeonato Brasileiro de 1978.
Castilho cometeu suicídio em 2 de fevereiro de 1987.
Em 2007, o Fluminense Football Club inaugurou um busto de Castilho na entrada da sede social do clube tricolor, como agradecimento pelos serviços prestados, muito acima do que se pode esperar de um jogador profissional, mais do que isto, pelas demonstrações inequívocas de amor pelo clube que o projetou para o futebol.
Fontes: wikipedia, Site do Fluminense, Flumania
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